terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

UNIDADE NA ADVERSIDADE



UNIDADE NA ADVERSIDADE
I
OLHANDO EU PARA OS PÁSSAROS
QUE VOAM EM BANDO NO CÉU
CONSEGUI APRENDER OS PASSOS
QUE UNEM TODOS NUM ANEL
II
VI TEMPORAL E TEMPESTADE
COMBATENDO AQUELE BANDO
QUE MESMO NA ADVERSIDADE
TÃO UNIDOS VÃO VOANDO
III
PERMANECIAM TODOS NO AR
DETEMINADOS E CONTENTES
E ASSIM CONSEGUIAM ATRAVESSAR
TUDO QUE VINHA PELA FRENTE
IV
O QUE NA FRENTE SE CANTAVA
ATÉ AO ÚLTIMO RESPONDIA
SOMENTE UM CANTO SE ESCUTAVA
NUMA CONSTANTE HARMONIA
V
O DA FRENTE MACHUCOU-SE
LOGO OUTRO ASSUMIU O SEU LUGAR
UM A UM ORGANIZOU-SE
MAS NÃO PARAVAM DE VOAR
VI
QUE MARAVILHA VÊ DOIS DE TRAZ
DESCENDO EM BUSCA DO FERIDO
TRAZENDO NUM VÔO MORDAZ
PARA JUNTOS DE SEUS AMIGOS
VII
JÁ  DEU VONTADE DE VOAR
E ME UNIR AQUELE BANDO
QUE NÃO PARAM DE LUTAR
E UNIDOS VÃO LUTANDO
VIII
HÁ SE NÓS FÔSSEMOS PÁSSAROS
IMITANDO EXEMPLOS SEUS
TERÍAMOS EM NOSSOS RASTROS
O CAMINHO QUE LEVA A DEUS
XI
MAS SE NÓS FORMOS UNIDOS
E NUMA LÍNGUA SÓ FALAR
TUDO AQUI SERÁ POSSÍVEL
E AO CÉU VAMOS CHEGAR
X
DEIXO AQUI MEU VEREDITO
EM NOME DA FRATERNIDADE
QUE O SEGREDO É SER UNIDO
MESMO NA ADVERSIDADE

Ano bissexto



 Ano bissexto é aquele que possui um dia a mais do que os convencionais 365 dias. No calendário gregoriano, o dia extra é incluído a cada 4 anos, sendo adicionado no mês de fevereiro, que passa a ter 29 dias. O ano bissexto ocorre pelo fato de que o ano-calendário convencional possui uma pequena diferença em relação ao ano solar. Enquanto que no primeiro, o ano dura 365 dias para se completar; no segundo, dura 365,25 dias.

Esses 0,25 corresponde a um quarto de um dia. Portanto, a cada quatro anos existe a diferença de um dia em relação ao calendário convencional e solar. Esse dia é justamente o que caracteriza o ano bissexto.

Na verdade, o dia extra que serve como sincronismo não é o dia 29 de fevereiro, como a maioria das pessoas pensa, mas sim, o dia 24 do mesmo mês.

O ano bissexto passou a ser adotado em 238 a.C. no Egito, por Ptolomeu III (246-222 a.C.). O mesmo surgiu a partir da necessidade de sincronizar os dias do ano, uma vez que qualquer discrepância no calendário poderia afetar a agricultura, a base da economia dos povos antigos.

Alguns pensam que o nome “bissexto” é dado pelo fato de tal ano possuir 366 dias, o que não é correto. Na verdade, Julio César optou pelo mês de fevereiro e escolheu “fazer um bis” ou “duplicar” o dia 24, chamando-o de “antediem bis-sextum Calendas Martii”. Foi assim que surgiu o nome “bissexto”. 

FONTE

Baixar fontes de grego ou hebraico para seu computador

 



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LIVROS INDISPENSÁVEIS

E. Lund - Hermenutica.pdf






Penetrado pela Palavra - John Piper.pdf




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sábado, 4 de fevereiro de 2012

Trabalho do Mestrado: exegese de1 JOÃO 2. 15-17




SEMINÁRIO TEOLÓGICO DA MISSÃO JUVEP



GILDELANIO DA SILVA



EXEGESE DA EPÍSTOLA  1 JOÃO 2. 15-17



Trabalho para obtenção de nota na Disciplina de Exegese do Novo Testamento do curso de  mestrado em teologia Bíblica do Novo Testamento lecionada pelo professor José Humberto.
           
 
 
  
JOÃO PESSOA – PB
Outubro – 2011


QUESTÕES INTRODUTÓRIAS SOBRE A PRIMEIRA CARTA JOANINA 

(Quem era o autor e quais eram suas circunstâncias quando escreveu? Quais eram seus leitores e quais suas características? Porque este material foi escrito e o que pretendia trazer para os leitores?)

AUTORIA E CIRCUNSTÂNCIAS

·         Evidências externas e internas a favor de João, o apóstolo, filho de Zebedeu.

O peso de evidências externas favorece muito a autoria “joanina”, pois existem possíveis alusões a I João nos escritos de Clemente de Roma (em I Clemente), Inácio de Antioquia e Pseudo-Clemente (na sua II Clemente). Outras, prováveis alusões, podem ser encontradas no Didaquê, Epístola de Barnabé, Pastor de Hermas, Justino Mártir, a Epístola a Diogneto, a Epístola de Policarpo e nos escritos de Papias preservados em Ireneu. Referências mais obscuras a 1 João em Ireneu, Tertuliano, Clemente de Alexandria, Orígenes, Dionísio e no Cânone Muratori.

As Interpretações do Apocalipse




FACULDADE KURIOS

  
GILDELANIO DA SILVA

  
Trabalho sobre as Interpretações do Apocalipse para obtenção de nota da disciplina de introdução ao novo testamento do curso de Bacharel em Teologia na FAK – Faculdade Kurios. Profº Manoel Antônio.

 
 
JOÃO PESSOA - PB
2011


TRABALHO SOBRE AS INTERPRETAÇÕES DO APOCALIPSE


INTRODUÇÃO
Fazer uma análise do livro do apocalipse não é nada simples, como também não seria analisar os temas que o livro trata com peculiaridade. Tantas divergências que discorrem desta literatura apocalíptica que alguns já desistiram de exibir opinião sobre o assunto.
Se faz necessário, antes de tudo, apresentar um esboço do livro que irei tomar como base – já que dentre os comentários existentes não há unicidade. O esboço mais óbvio do livro é encontrado em Apocalipse capítulo 1: “Escreve, pois, as coisas que viste, e as que são, e as que hão de acontecer depois destas” (Ap. 1.19).

RESENHA DO LIVRO FATOR MELQUISEDEQUE



SEMINÁRIO TEOLÓGICO DA MISSÃO JUVEP

   
GILDELANIO DA SILVA



TRABALHO DE ANTROPOLOGIA CULTURAL
PROFESSOR JOSE ROBERTO PRADO


 
Resenha para obtenção de nota do Livro O FATOR MELQUISEDEQUE (O testemunho de Deus nas culturas através do mundo), Don Richardson, Editora Vida.
        
  
JOÃO PESSOA – PB
JUNHO - 2009

 
RESENHA DO LIVRO: O FATOR MELQUISEDEQUE

 No prefácio do livro entendemos melhor porque o autor escolheu mudar o título do livro para este atual. Os termos “O fator Abraão” (implicações missionárias da revelação especial nas escrituras) e o “O fator Melquisedeque” (revelação original que deixou um importante rastro na memória dos povos denominados primitivos). Daí surgiu o título do livro que era ETERNIDADE EM SEUS CORAÇÕES para mostrar que Deus deixou um testemunho profundo que pode e deve ser aproveitado como ponto de contato pelos missionários.

Reflexão: quem é Deus?




CINCO ATRIBUTOS ASSENCIAIS DA DIVINDADE

(Espiritualidade, infinidade, imutabilidade, transcendência e eternidade)


O breve catecismo de Westminster— "O que Deus é?" — tem a seguinte resposta: "Deus é espírito, infinito, eterno e imutável em seu ser, sabedoria, poder, santidade, justiça, bondade e verdade",  uma declaração que Charles Hodge descrevia como "provavelmente a melhor definição de Deus que o homem já fez".

ESTRÁGIA MISSIONÁRIA COM BASE EM WESLEY




SEMINÁRIO TEOLÓGICO DA MISSÃO JUVEP


GILDELANIO DA SILVA



TRABALHO DE ESTRÁGIA MISSIONÁRIA
COM BASE EM WESLEY

 

JOÃO PESSOA - PB
2010



TRABALHO DE ESTRÁGIA MISSIONÁRIA COM BASE EM WESLEY


  • INTRODUÇÃO

JOHN WESLEY (1703 – 1791) -  Em 28 de junho de 1703 nascia em Lincolnshire, na Inglaterra, o fundador da Igreja Metodista Wesleyana; John Wesley, cuja esposa chamava-se Susanna, era o 12º dos dezenove filhos do reverendo Samuel Wesley, um pároco de Epworth. Foi pastor anglicano e professor da universidade de Oxford.

John Wesley tornou-se o mais famoso dos pregadores por falar e escrever com rara eloqüência. No entanto, Charles Wesley (1707-1788), seu irmão mais novo, não apenas deu suporte àquele ministério, apoiando e criticando John quando necessário, como também fez das partituras seu principal púlpito.

Kalley no brasil




Kalley e o congregacionalismo brasileiro

Depois de passar algum tempo na Escócia e na Inglaterra, Kalley trabalhou como médico missionário durante dois anos na Ilha de Malta e outros dois na Palestina (1850-1852). Em Safed, organizou uma pequena igreja na qual metade dos participantes era constituída de judeus convertidos e a outra metade de ex-muçulmanos e nestorianos.[13] Sua primeira esposa, Margaret, veio a falecer no início de 1852. No final daquele ano, ele contraiu segundas núpcias com Sarah Poulton Wilson (1825-1907), a quem conhecera na Palestina. Sarah nasceu em Nottingham, Inglaterra, sendo sobrinha pelo lado materno de Samuel Morley, rico industrial e filantropo, membro destacado do Parlamento Britânico e líder da igreja congregacional.[14] A família também tinha ligações com os Irmãos de Plymouth através de outro tio de Sarah, John Morley.

Sarah recebeu uma educação esmerada e cultivou muitos dotes artísticos, revelados mais tarde na poesia, na pintura e na música. Foi grande defensora do nascente movimento das Escolas Dominicais. Seu trabalho evangélico teve início em Torquay, onde dirigiu uma classe bíblica que se tornou instrumento para a conversão de muitos jovens. Ela visitou a Palestina em março de 1852 em companhia de um irmão mais novo, que veio a falecer de tuberculose em Beirute.[16] Nessa viagem Sarah conheceu o Dr. Kalley, com o qual veio a casar-se em 14 de dezembro do mesmo ano. Esse casamento contribuiu para que Kalley eventualmente se afastasse de suas raízes presbiterianas e se voltasse para o congregacionalismo. Devido às suas extraordinárias qualificações, Sarah deu contribuições à obra do esposo que exigem uma análise mais detalhada do que é possível neste estudo. 

CONGREGACIONALISMO


 

HISTÓRIA DO CONGREGACIONALISMO

Aventuramo-nos a afirmar que o Congregacionalismo remonta aos dias em que o próprio Senhor Jesus falou aos seus discípulos que, onde quer que estivessem dois ou três reunidos em Seu nome, Ele estaria no meio deles.
Na Idade Média, época da decadência espiritual da Igreja , uma grande fome e necessidade espiritual se fizeram sentir entre pessoas sinceras que buscavam um relacionamento real com o seu Criador. Elas sentiam que a vida cristã deveria ser mais do que ritualismo vazio e exploração financeira dos seus seguidores para fins escusos. Eram homens e mulheres que - apesar de muitos perigos e perseguições – foram andando sempre em busca da liberdade religiosa que ansiavam para expressar sua fé sem repressão.
Não podemos fazer aqui um relato extenso da história surpreendente desses bravos homens e mulheres cuja saga foi contada muitas vezes e registrada em muitos livros. Esboçamos apenas as origens da “Igreja Congregacional” para melhor compreender a herança deixada pelos Pais Peregrinos para a nossa igreja e cultura.

evangelismo através da música



SEMINÁRIO TEOLÓGICO DA MISSÃO JUVEP

    

GILDELANIO DA SILVA


 

ASSUNTO:

DESEVANGELIZANDO ATRAVÉS DA MÚSICA


  

Trabalho para obtenção de nota na matéria de música do curso de Bacharel em Teologia lecionada pela professora Josimere Araújo.
        
   
JOÃO PESSOA – PB
JUNHO - 2009




 DESEVANGELIZANDO ATRAVÉS DA MÚSICA


INTRODUÇÃO

Com este trabalho não tenho a intenção de atacar nenhuma igreja, ou grupo musical, ou cantor ou estilo algum da área, mas pretendo despertar a reflexão sobre a força da música e a importância da evangelização autêntica nos dias de hoje, todavia, quero apresentar a simples problemática: Será que as músicas “evangélicas” de hoje estão evangelizando aos ouvintes realmente? Ou será que as músicas cantadas nas igrejas modernas estão desevangelizando as pessoas?
O trabalho será dividido em três etapas. A primeira sobre a evangelização propriamente dita, a segunda sobre a música na igreja e seus efeitos e a terceira parte aborda o tema geral: evangelizando ou desevangelizando?

PERDÃO E GRAÇA



SEMINÁRIO TEOLÓGICO DA MISSÃO JUVEP



GILDELÃNIO DA SILVA



TRABALHO DE ACONSELHAMENTO I

PROFESSORA JOSIMERE ARAUJO

 

Trabalho sobre PERDÃO E GRAÇA para obtenção de nota do curso de Bacharel em Teologia.



JOÃO PESSOA – PB
2009


GRAÇA E PERDÃO

  • Análise do Texto extraído do livro “Maravilhosa Graça”, ed. Vida, PHILIP YANCEY, pág. 28/31.
  • Tomei como base esta parte do livro para desenvolver o trabalho, pois acredito ser muito abrangente e enriquecedor tanto para o aconselhamento quanto para toda área da vida cristã.

PARTE 1 – TEXTO 1.
Fui criado em uma igreja que estabelecia limites distintos entre “a dispensação da Lei” e a “dispensação da Graça”. Embora ignorássemos muitas proibições morais do Antigo Testamento, tínhamos nossos próprios mandamentos prediletos rivalizando com os dos judeus ortodoxos. Lá no alto vinham o fumo e a bebida (contudo, como estávamos no Sul, com a sua economia dependente da tabaco, algumas permissões eram feitas para o fumo). O cinema vinha logo abaixo desses vícios, com muitos membros de igreja recusando-se até a assistir a The Sound of Music [O som da música]. O rock, naquela época, na infância, era igualmente considerado como uma abominação, com toda probabilidade demoníaca em sua origem.
Outras proibições – usar maquiagem e jóias, ler o jornal dominical, assistir ou participar de esportes aos domingos, homens e mulheres nadando juntos (curiosamente intitulados de “banho misto”), comprimento das saias para as moças, comprimento dos cabelos para os rapazes – eram obedecidas ou não, dependendo do nível espiritual da pessoa. Cresci com a forte impressão de que uma pessoa se tornava espiritual obedecendo a essas regras sem significado. Considerando minha própria vida, eu não conseguia perceber muita diferença entre as dispensações da Lei e da Graça.
Minhas visitas a outras igrejas me convenceram de que essa escada para atingir a espiritualidade é quase universal. Os católicos, os menonitas, as Igrejas de Cristo, os luteranos e os batistas do sul, todos têm suas próprias agendas de usos e costumes do legalismo. Você obtém a aprovação da igreja, e presumivelmente de Deus, seguindo o padrão prescrito.

COMENTÁRIO

            Acredito que essa situação vivida neste texto é repetida no Brasil em várias denominações evangélicas. Gostaria de comentar alguns temas indispensáveis do texto: DISPENSAÇÃO DA LEI E DISPENSAÇÃO DA GRAÇA, ESPIRITUALIDADE E DOUTTRINA DOS USOS E COSTUMES, LEGALISMO E LIBERDADE CRISTÃ.

Jônatas Edwards



Grande despertador
(1703-1758)

Há dois séculos que o mundo fala do famoso sermão: Pecadores nas mãos de um Deus irado e dos ouvintes que se agarravam aos bancos pensando que iam cair no fogo eterno. Esse fato foi, apenas, um dos muitos que acontece-ram nas reuniões em que o Espírito Santo desvendava os olhos dos presentes para eles contemplarem as glórias do Céu e a realidade do castigo que está bem perto daqueles que estão afastados de Deus.
Jônatas Edwards, entre os homens, era o vulto maior nesse avivamento, que se intitulava O grande desperta¬mento. Sua vida é um exemplo destacado de consagração ao Senhor para o desenvolvimento maior do intelecto e, sem qualquer interesse próprio, de deixar o Espírito Santo usar o mesmo intelecto como instrumento nas suas mãos. Amava a Deus, não somente de coração e alma, mas tam¬bém de todo o entendimento. "Sua mente prodigiosa apo¬derava-se das verdades mais profundas". Contudo, "sua alma era, de fato, um santuário do Espírito Santo". Sob aparente calma exterior, ardia nele o fogo divino, como um vulcão.
 Os crentes atuais devem a esse herói, graças à sua per¬severança em orar e estudar sob a direção do Espírito, a volta às várias doutrinas e práticas da igreja primitiva. Grande é o fruto da dedicação do lar em que Edwards nas¬ceu e se criou. Seu pai foi o amado pastor de uma só igreja durante um período de sessenta e quatro anos. Sua piedosa mãe era filha de um pregador que pastoreou uma igreja durante mais de cinqüenta anos.

Inácio



Inácio de Antioquia

Inácio (67 - 110 d.C.) foi Bispo de Antioquia, discípulo do apóstolo João, também conheceu São Paulo e foi sucessor de São Pedro na igreja em Antioquia fundada pelo próprio apóstolo.
Antioquia, à margem do Orontes, a capital da província romana da Síria, terceira cidade do Império depois de Roma e Alexandria ocupa um importante lugar na história do Cristianismo. Foi aqui que Paulo de Tarso pregou o seu primeiro sermão cristão (numa sinagoga), e foi aqui que os seguidores de Jesus foram chamados pela primeira vez de cristãos: “E foi em Antioquia que os discipulos, pela primeira vez, receberam o nome de cristãos” (Actos 11:26).
Santo Inácio escreveu sete cartas: Epístola a Policarpo de Esmirna, Epístola aos Efésios, Epístola aos Esmirniotas, Epístola aos Filadélfos, Epístola aos Magnésios, Epístola aos Romanos, Epístola aos Tralianos.
Foi preso por ordem do imperador Trajano e condenado a ser lançado às feras em Roma. Daí de sua bela e famosa expressão ter sido: "trigo de Cristo, moído nos dentes das feras". E na iminência do martírio prometeu aos cristãos que mesmo depois da morte continuaria a orar por eles junto de Deus:
“Meu espírito se sacrifica por vós, não somente agora, mas também quando eu chegar a Deus. Eu ainda estou exposto ao perigo, mas o Pai é fiel, em Jesus Cristo, para atender minha oração e a vossa. Que sejais encontrados nele sem reprovação” (Inácio - Tralianos 13:3).

Policarpo



Policarpo, o bispo de Esmirna

Policarpo de Esmirna (c. 70 — c. 160) foi um bispo de Esmirna (atualmente na Turquia) no segundo século. Morreu como um mártir, vítima da perseguição romana, aos 87 anos. É reconhecido como santo tanto pela Igreja Católica Apostólica Romana quanto pelas Igrejas Ortodoxas Orientais.
O santo deste dia é um dos grandes Pastores Apostólicos, ou seja, pertencia ao número daqueles que conviveram com os primeiros apóstolos e serviram de elo entre a Igreja primitiva e a Igreja do mundo greco-romano.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Artigo de Dr. Sproul - Pregando a Cristo



Pregando a Cristo

R. C. Sproul
A igreja do século XXI enfrenta muitas crises. Uma das mais sérias é a crise de pregação. Filosofias de pregação amplamente diversas competem por aceitação no clero contemporâneo. Alguns veem o sermão como um discurso informal; outros, como um estímulo para saúde psicológica; outros, como um comentário sobre política contemporânea. Mas alguns ainda veem a exposição da Escritura Sagrada como um ingrediente necessário ao ofício de pregar.
 À luz desses pontos de vista, sempre é proveitoso ir ao Novo Testamento para procurar ou determinar o método e a mensagem da pregação apostólica apresentados no relato bíblico.
 Em primeira instância, temos de distinguir entre dois tipos de pregação. A primeira tem sido chamada kerygma; a segunda, didache. Esta distinção se refere à diferença entre proclamação (kerygma) e ensino ou instrução (didache).
 Parece que a estratégia da igreja apostólica era ganhar convertidos por meio da proclamação do evangelho. Uma vez que as pessoas respondiam ao evangelho, eram batizadas e recebidas na igreja visível. Elas se colocavam sob uma exposição regular e sistemática do ensino do apóstolos, por meio de pregação regular (homilias) e em grupos específicos de instrução catequética.
 Na evangelização inicial da comunidade gentílica, os apóstolos não entraram em grandes detalhes sobre a história redentora no Antigo Testamento. Tal conhecimento era pressuposto entre os ouvintes judeus, mas não era argumentado entre os gentios. No entanto, mesmo para os ouvintes judeus, a ênfase central da pregação evangelística estava no anúncio de que o Messias já viera e inaugurara o reino de Deus.
 Se tomássemos tempo para examinar os sermões dos apóstolos registrados no livro de Atos dos Apóstolos, veríamos neles uma estrutura comum e familiar. Nesta análise, podemos discernir a kerygma apostólica, a proclamação básica do evangelho. Nesta kerygma, o foco da pregação era a pessoa e a obra de Jesus. O próprio evangelho era chamado o evangelho de Jesus Cristo. O evangelho é sobre Jesus. Envolve a proclamação e a declaração do que Cristo realizou em sua vida, em sua morte e em sua ressurreição. Depois de serem pregados os detalhes da morte, da ressurreição e da ascensão de Jesus para a direita do Pai, os apóstolos chamavam as pessoas a se convertem a Cristo - a se arrependerem de seus pecados e receberem a Cristo, pela fé.
 Quando procuramos inferir destes exemplos como a igreja apostólica realizou a evangelização, temos de perguntar: o que é apropriado para transferirmos os princípios da pregação apostólica para a igreja contemporânea? Algumas igrejas acreditam que é imprescindível o pastor pregar o evangelho ou comunicar a kerygma em todo sermão que ele pregar. Essa opinião vê a ênfase da pregação no domingo de manhã como uma ênfase de evangelização, de proclamação do evangelho. Hoje, muitos pregadores dizem que estão pregando o evangelho com regularidade, quando em alguns casos nunca pregaram o evangelho, de modo algum. O que eles chamam de evangelho não é a mensagem a respeito da pessoa e da obra de Cristo e de como sua obra consumada e seus benefícios podem ser apropriados pela pessoa, por meio da fé. Em vez disso, o evangelho de Cristo é substituído por promessas terapêuticas de uma vida de propósitos ou de ter realização pessoal por vir a Cristo. Em mensagens como essas, o foco está em nós, e não em Jesus.
 Por outro lado, examinando o padrão de adoração da igreja primitiva, vemos que a assembleia semanal dos santos envolvia reunirem-se para adoração, comunhão, oração, celebração da Ceia do Senhor e dedicação ao ensino dos apóstolos. Se estivéssemos lá, veríamos que a pregação apostólica abrangia toda a história redentora e os principais assuntos da revelação divina, não se restringindo apenas à kerygma evangelística.
 Portanto, a kerygma é a proclamação essencial da vida, morte, ressurreição, ascensão e governo de Jesus Cristo, bem como uma chamada à conversão e ao arrependimento. É esta kerygma que o Novo Testamento indica ser o poder de Deus para a salvação (Rm 1.16). Não pode haver nenhum substituto aceitável para ela. Quando a igreja perde sua kerygma, ela perde sua identidade.